Mais algumas amenidades que eu precisava sanar.
Com o uso constante, algumas coisas me incomodavam, como deixar o carro exposto no sol o dia inteiro e não ter nada para proteger o painel e seu interior. Um pára-sol veio a calhar. Aproveitei para comprar um tapete para o túnel para não estragar o carpete.
Eis as mocinhas que andam comigo saracoteando diariamente no Prêmio.
Manu:
Juba:
Uma das minhas maiores satisfações foi ouvir elas dando um carão na minha patroa (que não gosta de andar no Prêmio). A patroa disse que não gostava de andar de carro "velho" e logo as meninas se aprontaram a responder: "O carro do papai é velho, mas é mais legal de andar e mais limpo que o seu, mãe!"
Então o uso contínuo começou a castigar...
Um vazamento de óleo pela tampa de válvulas foi logo identificado. Como havia trocado na última revisão, troquei novamente na garantia. Ao retirar a tampa, minha grata surpresa: 188.000 km rodados e nenhum sinal de borra ou resíduos:
Quando erguemos o carro e vi uma das buchas da barra estabilizadora detonada, não pensei duas vezes e mandei trocar. Pensei em mandar PU em tudo, mas (ainda, talvez nem seja) não é um carro com pretenções esportivas e fico grilado de passar toda a vibração para a suspensão, estrutura... vamos com calma.
Com o fim do cheiro de combustível sanado com a troca do desborbulhador, passei a observar mais atentamente alguns itens e mangueiras dentro do cofre. Notei algumas longas demais, outras curtas demais, outras ressecadas e outras melhorzinhas.
Numa dessas de mexer no que está quieto, fui verificar a situação de um duplo T (algo assim TT ) que, me parece, serve para a evaporação dos gases do combustível. Não sei direito. Enfim, peguei o treco e fui sacar uma das mangueiras para saber se corria risco de estar trincada ou algo assim. Nada com a mangueira, mas a pecinha resolveu dividir-se em milhares de pequenos pedacinhos, sobrando farelo e isso (essa é a metade da peça):
Como não acho a peça em lugar nenhum, comprei dois T's de latão e um pedaço de mangueira tirei de onde sobrava naquele emaranhado do cofre. Coloquei abraçadeiras em tudo e aproveitei para substituir mais algumas mangueiras que estavam com diâmetro menor do que o correto, além de desorganizadas, velhas e ressecadas, mas esqueci de tirar foto depois de pronto, conectado e organizado.
Aproveitei para comprar algumas presilhas para o forro do capô que ressecaram com o tempo e caíram. Infelizmente as que comprei não serviram, mas não corro o risco do forro se soltar. Só preciso de 05 delas.
Verifiquei que a mangueira do respiro do óleo (aquela que sai do cárter e sobe pro carbura) estava grande demais e imprensada contra o radiador. Cortei um pedaço e a re-aloquei para evitar o estrangulamento. Ficou bom, mas vou precisar trocá-la pois está ressecada. Foda é achar uma de boa qualidade. Vou acabar apelando pra uma dessa de linha industrial.
Enquanto trabalhava na mangueira do respiro, percebi que uma das capas de proteção de um sensor que fica na parede do bloco do motor estava ressecada. Foi pegar nela que ela esfarelou. Por sorte tenho outra em casa e vou substituir, mas tem sido complicado achar algumas peças para este modelo. Creio ser uma boa hora para começar a estocar peças para consumo próprio.
Troquei também a lâmina do limpador de pára-brisa convencional por uma Bosch da linha moderna (aerotwin) composta de silicone. Aqui em Brasília ainda não é época de chuva, mas sim de muita poeira, o que requer o uso do esguicho e de uma palheta nova para não correr o risco de arranhar o vidro.
São besteirinhas que vão sendo somadas à conservação do veículo. Não gasta muito, você faz e casa e ainda se diverte!