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Há 20 anos, Ayrton Senna dava ‘olé’ em Hill

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RE-FIAT
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Há 20 anos, Ayrton Senna dava ‘olé’ em Hill e vencia GP do Brasil de F1 pela segunda e última vez


O dia 28 de março de 1993 entrou para a história do automobilismo brasileiro. Há exatos 20 anos, Ayrton Senna vencia pela segunda e última vez o GP do Brasil de F1. Foi também a primeira vez de Rubens Barrichello correndo em seu país pela categoria


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Senna foi o ‘melhor do resto’. Mas a diferença de desempenho para a Williams, equipe tão desejada pelo brasileiro, era absurda. Para se ter uma ideia do abismo que separava o carro de Prost para o de Ayrton, o francês foi pouco mais de 1s7 mais rápido na sessão classificatória. Senna garantiu o terceiro lugar do grid, à frente de Michael Schumacher, da Benetton, e do seu companheiro de equipe na McLaren, Michael Andretti.


Aquele GP do Brasil foi o primeiro de Rubens Barrichello correndo em casa. O então jovem paulistano defendia a Jordan e foi o único piloto da equipe a conseguir vaga no grid, saindo em 14º. Seu companheiro na equipe irlandesa, o italiano Ivan Capelli, não conseguiu se colocar na corrida. Christian Fittipaldi, que fazia seu segundo ano na F1 com a Minardi, era o 20º.


Só mesmo algo vindo dos céus para derrubar o favoritismo de Prost e da Williams em Interlagos. Mas o começo da corrida em São Paulo foi dominado por Alain, que abriu grande vantagem na frente. Na largada do GP do Brasil, Senna conseguiu ultrapassar Hill e assumiu a segunda posição. Mais atrás, Gerhard Berger [que estava de volta à Ferrari] e Andretti se tocaram e bateram na entrada do S do Senna, com o norte-americano capotando. Nenhum dos dois ficou gravemente ferido.


Enquanto Prost disparava na ponta, Senna era pressionado por Hill, o que era natural, já que a McLaren rendia bem menos que a poderosa Williams. A ultrapassagem veio na volta 11, e Ayrton passava a ficar na alça de mira de Schumacher e a promissora Benetton, que andava muito bem. Nesse tempo, mas no pelotão intermediário, Barrichello ficava pelo caminho por conta de problemas no câmbio da sua Jordan.


Senna teve de parar antes nos boxes para cumprir uma punição — drive-through por ultrapassar em trecho sinalizado por bandeira amarela —, e aí Schumacher assumiu o terceiro lugar. Mas a sorte estava ao lado do brasileiro. Pouco depois de deixar os boxes, começou a chover em Interlagos, ainda que em pontos isolados. Entretanto, a chuva tornou-se mais intensa e virou um grande temporal, atrapalhando muito a vida dos pilotos.


Aguri Suzuki e Ukyo Katayama rodaram e bateram na reta dos boxes, já encharcada, na volta 27. Uma volta depois, Prost e Christian, que ainda não haviam parado para trocar pneus, se chocaram na entrada do S do Senna e deixaram a prova. O público em Interlagos vibrou com o fim da corrida do francês, maior rival da carreira de Senna. A bandeira amarela foi acionada e o safety-car, à época, um Fiat Tempra, foram à pista em Interlagos.


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A corrida teve bandeira amarela até a volta 36. Quando a prova foi retomada, Hill era o líder, seguido por Senna, Schumacher, Jean Alesi, JJ. Lehto — que corria com a estreante Sauber — e Alessandro Zanardi, então piloto da Lotus. Só que, desde então, Hill não conseguiu tirar o melhor rendimento da Williams, e Ayrton, impulsionado pela torcida brasileira, andava cada vez mais rápido com a pista ainda bem molhada em alguns trechos.


Até que, na volta 41, Senna realizou uma ultrapassagem que acabou entrando para a história de Interlagos e da F1. O brasileiro saiu da Descida do Lago colado na Williams de Hill, que tinha acabado de fazer seu pit-stop. O britânico bem que tentou impedir a manobra de Ayrton, mas o piloto da McLaren deu um ‘olé’ no adversário e conseguiu assumir a liderança para não mais ser superado.


Daí em diante, Senna rumou com certa tranquilidade para sua segunda vitória no GP do Brasil, a última diante do seu país-natal. O público invadiu a pista para comemorar com Ayrton mais um triunfo. A reta oposta ficou tomada pelos fãs, que queriam ver de perto o ídolo. Senna deixou sua McLaren e foi para os braços do povo, voltando para o pódio no safety-car e ouvir o Hino Nacional em casa pela última vez. Por fim, Ayrton recebeu do mítico Juan Manuel Fangio o troféu de vencedor da corrida. Foi a consagração do brasileiro.


Somente mais de 13 anos depois daquele histórico 28 de março de 1993 é que o Brasil teria outro piloto vencedor em casa: Felipe Massa, em 2006.


F1, GP do Brasil de 1993, Interlagos, final:


1 Ayrton SENNA - BRA - McLaren Ford - 1:51:15.485 - 71 voltas

2 Damon HILL - ING - Williams Renault - +16.625

3 Michael SCHUMACHER - ALE - Benetton Ford - +45.436

4 Johnny HERBERT - ING - Lotus Ford - +46.557

5 Mark BLUNDELL - ING - Ligier Renault - +52.127

6 Alessandro ZANARDI - ITA - Lotus Ford - +1 volta

fonte:MSN.com


[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=32btIa8VBWg[/youtube]


bons tempos...
Renato
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Pacman
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não da pra não se emocionar.... puta merda que piloto!!!
JAPANSIDE
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E hoje temos que se contertamos com Massa que pra mim esta bem longe de ser um piloto campeao.
Apesar que hoje a F-1 nao e a mesma coisa que antes. Quem viu a F-1 ate o meio dos anos 90 devem concordar.
Na reportagem foi bem lembrado da demora dos 13 anos pra outro brasileiro vencer em Interlagos mas esqueceu de citar que ja sao quase 23 anos que o Brasil nao ganha um campeonato de F-1. Pra que era acostumado com Emerson (nao era minha epoca rss..) depois Piquet e logo em seguida o Senna ja e um bom tempos esses 23 anos rss...
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coração acelorou junto aqui cara, impossivel não se emocionar ao ver o mestre em ação
e eu lembro perfeitamente dessa corrida, deu uma chuva monstra, ninguem conseguia controlar os carros, até o "professor" Prost deu uma passeio na caixa de brita e por lá ele ficou, voltou andando pos boxes
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Fabio78
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Incrível era ver o Senna andando na chuva, nunca vi nada nem parecido.

Sds!
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DAM
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O cara é louco, é aquilo que ele mesmo falava: "todos tem um limite, o meu é um pouco acima dos outros"
Uno 1.6R aspro: viewtopic.php?f=6&t=44
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RE-FIAT
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Ô saudades... só quem pôde acompanhar na epoca, sabe...
Renato
antoniomv1
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Que tempo bom...nesta época eu olhava as corridas, mas depois que o Senna se foi, nunca mais quis olhar. Quando ele morreu eu tinha 16 anos, hoje tenho 35 e nunca mais olhei nenhuma, pra mim perdeu a graça...já era...
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kirk972
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A morte do Senna meio que coincidiu com o início da era da eletrônica intensiva na F1, o que não foi nada positivo para a competitividade. Fora isso, os pilotos hoje se comportam como empregados comuns. Imagine Senna abrindo passagem pra companheiro de equipe ganhar mais pontinho na tabela.....
antoniomv1
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kirk972 escreveu:A morte do Senna meio que coincidiu com o início da era da eletrônica intensiva na F1, o que não foi nada positivo para a competitividade. Fora isso, os pilotos hoje se comportam como empregados comuns. Imagine Senna abrindo passagem pra companheiro de equipe ganhar mais pontinho na tabela.....
Acho que ele jamáis faria isso...seria bonito de ver ele ultrapassando todos sem se importar com esta regra!
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