"foi usado como floreira por minha mãe" - HAHAHAHHA essa foi boa! Que sorte que ele ainda estava na sua casa!
Os descobrimentos em relação ao SX vão longe........ afinal, são 34 anos de história
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Uno SX 1984.
- Ingryd
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Olá, Ingrid!
É mesmo, mostrei para minha mãe a postagem e ela ficou muito contente em ter contribuído para preservação dessa peça, importante na história do Uno SX...
Felicidades!
Geraldo.
É mesmo, mostrei para minha mãe a postagem e ela ficou muito contente em ter contribuído para preservação dessa peça, importante na história do Uno SX...
Felicidades!
Geraldo.
- fgandolfo
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Belo carro Geraldo, parabéns.
- Geraldo.
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Olá, amigos do Clube do Uno Brasil!
Há algum tempo, meu pai vinha dizendo que o freio do carro estava ficando pesado, e exigia força na hora de frear. Isso era estranho, porque os freios do Uno sempre foram eficientes. Quando tiramos a roda para checar, o disco de freio parecia com uma boa espessura, embora um pouco enferrujado. Olhando com mais atenção, vimos que o problema era nas pastilhas de freio, que estavam ressecadas e num processo estranho de desagregação. Fragmentos dela tinham se soltado, reduzindo a área de contato com o disco. Nunca tinha visto essa situação!
A solução seria mesmo trocar o jogo de pastilhas, então aproveitamos o trabalho para fazer uma revisão completa no sistema de freios do Uno SX. Foi uma manutenção mecânica que deu para fazer aqui em casa, mesmo.
Primeiro compramos um jogo de pastilhas COBREC modelo TEVES, dois mangotes dianteiros, um jogo de lonas para o freio traseiro, e um frasco de fluido.
Depois retiramos a roda e começamos o trabalho.
A pinça de freio TEVES liberada.
Não foi difícil retirar as pastilhas velhas. Nem colocar a pastilha interna presa por grampos ao cilindro. Notem a diferença entre as peças.
Pastilha velha FRASLEE se desagregando e a área menor de contato com o disco.
Pastilha nova COBREC.
Com o dreno aberto, empurrando o cilindro do freio para trás, a fim de abrir espaço para a pastilha externa. Apesar de aparecer na prensa, a
pressão para isso é pequena, quase pode ser feita na mão.
As duas pastilhas no lugar. A externa deu mais trabalho e precisou de jeito: Enquanto uma pessoa força a abertura das “mandíbulas” da
pinça, a outra coloca a pastilha horizontalmente e depois vira para encaixar nas guias.
Trocamos também o mangote, já estava na hora.
Fazendo a sangria, para retirar o ar do circuito.
Testando o funcionamento com o motor ligado: tudo certo!
O lado direito foi a mesma situação, as pastilhas também estavam ressecadas e foram trocadas. Com o conjunto instalado fizemos um pequeno teste com o carro na entrada da garagem e deu para sentir uma boa diferença na frenagem.
Depois de pronto o reparo do freio dianteiro, fomos trocar as lonas do freio traseiro, mas isso já é assunto para outra postagem.
Como disse no começo, apesar de nunca termos feito este trabalho no Uno antes, não foi difícil, porque é um carro de fácil manutenção. Nesse caso, é necessário tempo, método e muita atenção, pois o freio é item de segurança! O inconveniente é a sujeira do trabalho: o pó marrom, do freio está em todo lugar. É preciso cuidado, com o estofamento, pois as mãos e roupas ficam num estado...
Abraço,
Geraldo.
Há algum tempo, meu pai vinha dizendo que o freio do carro estava ficando pesado, e exigia força na hora de frear. Isso era estranho, porque os freios do Uno sempre foram eficientes. Quando tiramos a roda para checar, o disco de freio parecia com uma boa espessura, embora um pouco enferrujado. Olhando com mais atenção, vimos que o problema era nas pastilhas de freio, que estavam ressecadas e num processo estranho de desagregação. Fragmentos dela tinham se soltado, reduzindo a área de contato com o disco. Nunca tinha visto essa situação!
A solução seria mesmo trocar o jogo de pastilhas, então aproveitamos o trabalho para fazer uma revisão completa no sistema de freios do Uno SX. Foi uma manutenção mecânica que deu para fazer aqui em casa, mesmo.
Primeiro compramos um jogo de pastilhas COBREC modelo TEVES, dois mangotes dianteiros, um jogo de lonas para o freio traseiro, e um frasco de fluido.
Depois retiramos a roda e começamos o trabalho.
A pinça de freio TEVES liberada.
Não foi difícil retirar as pastilhas velhas. Nem colocar a pastilha interna presa por grampos ao cilindro. Notem a diferença entre as peças.
Pastilha velha FRASLEE se desagregando e a área menor de contato com o disco.
Pastilha nova COBREC.
Com o dreno aberto, empurrando o cilindro do freio para trás, a fim de abrir espaço para a pastilha externa. Apesar de aparecer na prensa, a
pressão para isso é pequena, quase pode ser feita na mão.
As duas pastilhas no lugar. A externa deu mais trabalho e precisou de jeito: Enquanto uma pessoa força a abertura das “mandíbulas” da
pinça, a outra coloca a pastilha horizontalmente e depois vira para encaixar nas guias.
Trocamos também o mangote, já estava na hora.
Fazendo a sangria, para retirar o ar do circuito.
Testando o funcionamento com o motor ligado: tudo certo!
O lado direito foi a mesma situação, as pastilhas também estavam ressecadas e foram trocadas. Com o conjunto instalado fizemos um pequeno teste com o carro na entrada da garagem e deu para sentir uma boa diferença na frenagem.
Depois de pronto o reparo do freio dianteiro, fomos trocar as lonas do freio traseiro, mas isso já é assunto para outra postagem.
Como disse no começo, apesar de nunca termos feito este trabalho no Uno antes, não foi difícil, porque é um carro de fácil manutenção. Nesse caso, é necessário tempo, método e muita atenção, pois o freio é item de segurança! O inconveniente é a sujeira do trabalho: o pó marrom, do freio está em todo lugar. É preciso cuidado, com o estofamento, pois as mãos e roupas ficam num estado...
Abraço,
Geraldo.
Editado pela última vez por Geraldo. em 06/05/18, 00:00, em um total de 1 vez.
- Geraldo.
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Olá, Gandolfo,fgandolfo escreveu:Belo carro Geraldo, parabéns.
Obrigado, também desejo sucesso na restauração do Mille EX!
Abraço,
Geraldo.
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Nossa! Ficou ótimo o serviço nos freios... eu só teria colocado um fluído DOT 4...
Também preciso fazer isso nos meus, no meu caso o pedal do freio dá uma "trancada" quando começo a pisar... então sempre fico "bombando" até o carro parar...
Acho que a pior parte é a sangria
Também preciso fazer isso nos meus, no meu caso o pedal do freio dá uma "trancada" quando começo a pisar... então sempre fico "bombando" até o carro parar...
Acho que a pior parte é a sangria
- Geraldo.
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Olá, Ingrid!
É bom fazer esse serviço, pois vai ficar outro carro! No Uno SX, a direção mais ficou tranquila e melhorou o conforto, com as frenagens suaves. Quanto ao fluido, seguimos o indicado pelo manual da Fiat na época, e agradeço a dica!
Felicidades!
Geraldo.
É bom fazer esse serviço, pois vai ficar outro carro! No Uno SX, a direção mais ficou tranquila e melhorou o conforto, com as frenagens suaves. Quanto ao fluido, seguimos o indicado pelo manual da Fiat na época, e agradeço a dica!
Felicidades!
Geraldo.
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Olá, amigos do Clube do Uno!
Prosseguindo a revisão nos freios do Uno, fomos trocar as lonas do freio traseiro.
Retirando o tambor: sem os parafusos-guia, ele sai facilmente.
Retirando as molas que seguram as sapatas: é preciso força e soltar antes, o cabo que aciona o freio de mão.
Retirando as sapatas.
Expulsando os rebites que seguram a lona velha, com um punção.
A sapata pronta para receber a nova lona. A superfície foi lixada para tirar a ferrugem, antes da colagem.
Embora a lona velha estivesse presa somente pelos rebites, preferimos reforçar a segurança colocando cola também. No caso, meu pai usou um Araldite industrial de dois elementos. Essas latas, por sinal, são uma antiguidade, da época do carro! Apesar de todo esse tempo, a colagem é muito forte, e leva 24 h para secar. (A resistência máxima vem após 72h dependendo da temperatura ambiente)
Colando a lona. Futuramente, caso precise tirá-las, usa-se um formão afiado.
Fazendo a costura com rebites “pop”.
As sapatas instaladas de volta, com as novas lonas rebitadas e coladas. As sapatas foram ajustadas com um martelo de borracha na posição toda recolhida, para caber dentro do tambor. Após a sangria, elas se posicionam.
Após voltar o tambor, foi hora de fazer a sangria e ajustar a nova regulagem do freio de mão. Depois disso, esperamos o tempo do Araldite secar, antes de colocar a roda.
Depois do serviço finalizado, fizemos alguns testes nos freios para confirmar o trabalho. A principal mudança foi na segurança e no conforto: o carro freia mais rápido, em linha reta e com menos esforço. O freio de mão desceu, e trava logo nos primeiros dentes. Também o motor passou a funcionar mais suavemente e com rendimento melhor, acredito que, por causa do sistema de hidro vácuo menos sobrecarregado.
Enfim, é uma manutenção mecânica essencial, para qualquer carro. No Uno especialmente, ela é bastante simples de se fazer e não requer conhecimentos, nem ferramentas muito especializados, mas como já disse, é preciso tempo e atenção aos detalhes para fazer em casa.
Abraço,
Geraldo.
Prosseguindo a revisão nos freios do Uno, fomos trocar as lonas do freio traseiro.
Retirando o tambor: sem os parafusos-guia, ele sai facilmente.
Retirando as molas que seguram as sapatas: é preciso força e soltar antes, o cabo que aciona o freio de mão.
Retirando as sapatas.
Expulsando os rebites que seguram a lona velha, com um punção.
A sapata pronta para receber a nova lona. A superfície foi lixada para tirar a ferrugem, antes da colagem.
Embora a lona velha estivesse presa somente pelos rebites, preferimos reforçar a segurança colocando cola também. No caso, meu pai usou um Araldite industrial de dois elementos. Essas latas, por sinal, são uma antiguidade, da época do carro! Apesar de todo esse tempo, a colagem é muito forte, e leva 24 h para secar. (A resistência máxima vem após 72h dependendo da temperatura ambiente)
Colando a lona. Futuramente, caso precise tirá-las, usa-se um formão afiado.
Fazendo a costura com rebites “pop”.
As sapatas instaladas de volta, com as novas lonas rebitadas e coladas. As sapatas foram ajustadas com um martelo de borracha na posição toda recolhida, para caber dentro do tambor. Após a sangria, elas se posicionam.
Após voltar o tambor, foi hora de fazer a sangria e ajustar a nova regulagem do freio de mão. Depois disso, esperamos o tempo do Araldite secar, antes de colocar a roda.
Depois do serviço finalizado, fizemos alguns testes nos freios para confirmar o trabalho. A principal mudança foi na segurança e no conforto: o carro freia mais rápido, em linha reta e com menos esforço. O freio de mão desceu, e trava logo nos primeiros dentes. Também o motor passou a funcionar mais suavemente e com rendimento melhor, acredito que, por causa do sistema de hidro vácuo menos sobrecarregado.
Enfim, é uma manutenção mecânica essencial, para qualquer carro. No Uno especialmente, ela é bastante simples de se fazer e não requer conhecimentos, nem ferramentas muito especializados, mas como já disse, é preciso tempo e atenção aos detalhes para fazer em casa.
Abraço,
Geraldo.
- RE-FIAT
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bacana a manutenção!
só uma observação: não precisava colar as lonas com Araldite! Os rebites dão conta sem problema algum! Prepara, que vai dar muito trabalho a próxima troca...
só uma observação: não precisava colar as lonas com Araldite! Os rebites dão conta sem problema algum! Prepara, que vai dar muito trabalho a próxima troca...
Renato
- Miguel Marques
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- Mensagens: 420
- Registrado em: 28/02/13, 23:59
- Carro: Mille SX
- Localização: Boa Esperança - MG
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Show a manutenção e cuidado, a cola em alta temperatura não vai derreter?