EU
Enviado: 05/06/14, 21:13
Olá pessoal,
Acho que eu nunca me apresentei formalmente. Sou Pedro, moro no bairro Perus, da capital de São Paulo (seria legal saber de outros membros da região).
Meu primeiro carro, isso em 2002, foi um Uno Mille Smart 1999 praticamente zero. O carro só me deu alegrias. Super econômico, inclusive na parte de manutenção, e super valente.
Um tempo depois precisei de grana e decidi vender o Uno, mas não queria ficar sem carro. Procurando por um carro mais velhinho, encontrei um Fiat Premio 1985. Não esperei muito dele, estava apenas comprando um carro velho que me serviria de meio de transporte.
Comecei a fazer umas manutenções necessárias no carro (na primeira semana o varão do trambulador soltou. Fiquei desesperado, achei que o câmbio tinha ido pro saco. Levei o carro a um mecânico, que constatou que a rosca onde se prende o parafuso da peça estava espanada e o parafuso tinha sido envolvido em vera-rosca para dar aperto. Isso mesmo, aquele teflon de canos hidráulicos que a gente tem em casa. rsrsrsrs...
Aquele mesmo mecânico começou a me falar bem do carro. Disse que era um motor bem veloz, que se eu lhe deixasse ajeitar o carburador (estava sem a válvula do 2º estágio), focaria surpreso com o resultado. PQP, eu não imaginava, o carrinho anda prá caramba...
In off: Eu conheci um cara, que era colega de trabalho, chamado Sidnei. O cara era famoso na empresa pelos carros que tinha. Só pontiac, caramo, dodge, opala 6cc turbo. Certa vez, durante o cafezinho, falei do meu carro prá ele, a resposta do cara me deixou com um sorriso de orelha a orelha, e foi a seguinte: "esse motorzinho é chatinho prá alcançar..."
A essa altura já havia conhecido o CUB. Puts! Descobri que haviam mais loucos assim como eu que gostavam desta linha de carros. Deste então passei bons momentos, meu único arrependimento foi nunca ter ido a um encontro do CUB.
Depois de um tempo ganhei novas preocupações, filhos, novo trabalho, novas contas, CONTROLAR.... Deu um pau geral no chicote de ignição do carro, com fios queimados e o caramba. O premio ficou de lado (cheguei a vendê-lo uma vez. Ainda bem que o comprador não teve grana pra pagar e me devolveu). Consequentemente me afastei do CUB.
Anos se passaram, mas meu desejo de concertar o carro nunca saiu totalmente da cabeça, literalmente sonhei algumas vezes que o estava dirigindo. Mas como alguns devem saber, quando se casa nada mais é totalmente seu, principalmente o dinheiro, que vai prioritariamente para as contas do lar. Não podia justificar gastos com um carro velho, cuja sua reforma, obviamente é financeiramente inviável.
Porem, alguns dias atrás decidi que temos que viver nossos sonhos enquanto podemos, então fiz uma proposta à minha esposa. Lhe disse que se ela concordasse com a reforma do premio eu deixaria de fumar...
Com a minha proposta aceita, uma das primeiras coisas que fiz, depois de me viciar em halls, foi fazer um novo cadastro no CUB. Agora é foco em deixar o carro em condições para comparecer ao primeiro encontro que puder, onde levarei com prazer o meu filho hj com seis anos.
Acho que eu nunca me apresentei formalmente. Sou Pedro, moro no bairro Perus, da capital de São Paulo (seria legal saber de outros membros da região).
Meu primeiro carro, isso em 2002, foi um Uno Mille Smart 1999 praticamente zero. O carro só me deu alegrias. Super econômico, inclusive na parte de manutenção, e super valente.
Um tempo depois precisei de grana e decidi vender o Uno, mas não queria ficar sem carro. Procurando por um carro mais velhinho, encontrei um Fiat Premio 1985. Não esperei muito dele, estava apenas comprando um carro velho que me serviria de meio de transporte.
Comecei a fazer umas manutenções necessárias no carro (na primeira semana o varão do trambulador soltou. Fiquei desesperado, achei que o câmbio tinha ido pro saco. Levei o carro a um mecânico, que constatou que a rosca onde se prende o parafuso da peça estava espanada e o parafuso tinha sido envolvido em vera-rosca para dar aperto. Isso mesmo, aquele teflon de canos hidráulicos que a gente tem em casa. rsrsrsrs...
Aquele mesmo mecânico começou a me falar bem do carro. Disse que era um motor bem veloz, que se eu lhe deixasse ajeitar o carburador (estava sem a válvula do 2º estágio), focaria surpreso com o resultado. PQP, eu não imaginava, o carrinho anda prá caramba...
In off: Eu conheci um cara, que era colega de trabalho, chamado Sidnei. O cara era famoso na empresa pelos carros que tinha. Só pontiac, caramo, dodge, opala 6cc turbo. Certa vez, durante o cafezinho, falei do meu carro prá ele, a resposta do cara me deixou com um sorriso de orelha a orelha, e foi a seguinte: "esse motorzinho é chatinho prá alcançar..."
A essa altura já havia conhecido o CUB. Puts! Descobri que haviam mais loucos assim como eu que gostavam desta linha de carros. Deste então passei bons momentos, meu único arrependimento foi nunca ter ido a um encontro do CUB.
Depois de um tempo ganhei novas preocupações, filhos, novo trabalho, novas contas, CONTROLAR.... Deu um pau geral no chicote de ignição do carro, com fios queimados e o caramba. O premio ficou de lado (cheguei a vendê-lo uma vez. Ainda bem que o comprador não teve grana pra pagar e me devolveu). Consequentemente me afastei do CUB.
Anos se passaram, mas meu desejo de concertar o carro nunca saiu totalmente da cabeça, literalmente sonhei algumas vezes que o estava dirigindo. Mas como alguns devem saber, quando se casa nada mais é totalmente seu, principalmente o dinheiro, que vai prioritariamente para as contas do lar. Não podia justificar gastos com um carro velho, cuja sua reforma, obviamente é financeiramente inviável.
Porem, alguns dias atrás decidi que temos que viver nossos sonhos enquanto podemos, então fiz uma proposta à minha esposa. Lhe disse que se ela concordasse com a reforma do premio eu deixaria de fumar...
Com a minha proposta aceita, uma das primeiras coisas que fiz, depois de me viciar em halls, foi fazer um novo cadastro no CUB. Agora é foco em deixar o carro em condições para comparecer ao primeiro encontro que puder, onde levarei com prazer o meu filho hj com seis anos.