:: CLUBE DO UNO BRASIL ::

Boa Noite galera, tudo bem?
Acho que a maioria já sabe que tenho um Uno 1.5R 1989 a menos de 3 meses.
Ele está ótimo de lata, interior, detalhes mas de mecânica ele não está 100%.
A segunda marcha está arranhando quando faço a troca mais rápida de 1ª pra 2ª ou até na hora de reduzir de 3ª pra 2ª. O restante das marchas, entram e não arranham em nenhuma circunstância.
Já falaram que pode ser o sincronizado. O que vocês acham?
Lembrando que se engatar a 2ª marcha no "tempo" ela não arranha.
Eu gostaria de saber pois o carro ainda está na "garantia" de 3 meses pelo garagista.
Então gostaria de saber e resolver o quanto antes essa questão.

Muito Obrigado e abraço.

Quente faz tb??

É "normal"... hehe desconheço algum que não faça.. sinal da certidão amarelada.

Aproveite a tal garantia e mande arrumar, só trocar os sincronizados e luvas

Quente também!

Fui no único lugar daqui da cidade que meche com caixas, onde é um senhor com mais de 70 anos de idade.
Ele entende bastante(mais de 50 anos no ramo) mas o problema é se encontro ainda essas peças pq ele só faz a mão de obra, não trabalha com venda de peças.
Alguém aí teria algum contato dessas peças?

Obrigado.

Já passaram os 90 dias? A loja não te deu a garantia de "boazinha", quem te garante é o Código de Defesa do Consumidor.

Se ainda não passaram os noventa dias, vc tem que enviar à loja uma carta pelo correio com AR, antes dos noventa dias e o quanto antes melhor. Escreva na carta a data da compra e a data em que vc constatou que a marcha estava arranhando (a lei chama isso de vício). Com esta carta vc estará mais garantido de que a loja vai te reembolsar o reparo.

Não acredite em conversa de vendedor, as palavras dele voarão ao vento, a carta que estou te dizendo para enviar é uma documento que comprovara que vc reclamou do vício e valerá como prova em um caso extremo, como, por exemplo, um processo judicial.

Veja o texto da lei:

CDC, lei 8878/90

Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, (bla, blá, blá)..
§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

I - (blá, blá, blá);

II - (blá, blá, blá);

III - o abatimento proporcional do preço.

Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:

I - (blá, blá, blá);

II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.

§ 1° Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços.

§ 2° Obstam a decadência:

I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca;